sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Quanto custa ter um bebê?

A Dani levantou essa questão e o que me ocorreu na hora foi uma resposta simples:
Custa o quanto você estiver disposta a pagar.
Não vou falar coisas do tipo "onde comem dois comem três", peloamordedeus, ainda tenho senso de responsabilidade! Então vamos considerar a grande maioria das pessoas, famílias de classe média, mulheres que trabalham fora, que estão pagando aluguel ou prestação do apartamento (ou os dois) e tem que ajustar as despesas do bebê em um orçamento que parece não sobrar muito.
Com criatividade e jogo de cintura você consegue fazer muita economia e conseguir o mesmo resultado.
Quer ver só? 
Já que a Dani fez a pesquisa, vou seguir o esquema dela:
- A gravidez: Você vai precisar de roupas sim, a partir de um certo momento, mas não precisa ser um guarda roupa inteiro. Algumas peças folgadinhas que podem ser usadas até o fim da gravidez resolvem bem o problema. Cosméticos contra estria não precisam ser absurdamente caros. A menos que você já tenha uma tend6encia imensa, qualquer hidratante resolve. E quer saber qual a opção mais eficiente? Óleo de amêndoas, esse de super mercado mesmo. Eu não usei porque detesto o cheiro, mas minha irmã, muito mais pão dura que eu, usou. Resultado nota 10, nenhuma estria para contar história!
- Ensaio fotográfico: Você quer registrar esse lindo momento, ok, mas precisa ser com o mais caro? Pesquise, pesquise e pesquise. Peça referências, negocie, é só não mostrar ansiedade e, claro, não estar no final da gravidez, quando obviamente você já não tem mais tempo para dar a entender que irá procurar outro profissional.
- Plano de saúde: Considerando que você já tenha, isso não pode ser somado como despesa...
- Enxoval: Todas aquelas roupinhas lindas para recém-nascidos nas vitrines do shopping... Esqueça! Eles crescem super rápido! Não tenha vergonha de pegar emprestado. Aliás, muitas famílias (e esse é o caso da minha) mantêm um estoque que vai passando de criança em criança, sempre se renovando com os presentes e algumas comprinhas. E se você tiver um sobrinho um ano mais velho, considere-se de sorte, pode aproveitar muita coisa. Aí é só comprar algumas pecinhas pra ter o gostinho, porque depois de lavadas, passadas e penduradas, tudo fica muito cute.


- Cama e banho: Tenha o básico para o berço, bebês crescem rápido! Na hora das toalhas de banho é muito importante pensar nisso. Depois de passar raiva com as lindas toalhas de capuz que não envolvem o bebê, bordei toalhas de banho tamanho adulto (escolhi umas bem macias) e vivi feliz para sempre! Aliás, elas sobrevivem até hoje...




- Móveis e decoração: Criatividade = economia. Reforme, pinte, forre, ponha a mão na massa e faça você mesma coisinhas lindas. Aquele bercinho sem graça que sua prima tem no quarto de despejo pode ser pintado, enfeitado e ficar lindo! Até o mais básico dos berços vira um luxo com um protetor bordado.

- Fraldas: Esse é um gasto que não dá pra fugir, a menos que você encare as fraldas de pano. Eu usei, até porque meus meninos não resistiam a mais que 5 dias com as descartáveis. Eu fazia assim: em casa, fraldas de pano, para sair ou viajar, fraldas descartáveis. Minha tormenta era em viagens mais longas, porque as irritações surgiam a partir do sexto dia e aí não dava pra usar a descartável por mais nem um minuto. Já sabendo disso, desde o começo da viagem eu tinha que ter o mesmo ritmo de quando eu estava em casa...
Isso definitivamente é uma economia que eu não recomendo!
- Alimentação: Parte mais fácil, você vai se acostumando com as novas despesas aos poucos e realmente não sente!
- Vacina: Antes de sair aplicando tudo, você tem que analisar a sua região e pedir uma orientação do pediatra sobre o que é realmente necessário. E não faz sentido pagar por vacinas que estão disponíveis nos postos de saúde. Ao menos nisso o governo costuma ser eficiente...
- Higiene pessoal: A primeira compra fica mais cara. Só a primeira. Tem noção de quanto tempo dura um creme para assaduras? Um vidrinho de perfume? Um sabonete?

Bem, até aqui eu só falei em economia... Agora, se você estiver disposta a morrer pensando nas despesas, já imagine-se matriculando o filhote em uma escola bilíngue, desde o berçário. E ainda tem a natação, iniciação musical, relaxamento, academia, e uma infinidade de serviços voltados a bebês que talvez você nem imagine!
Viu? Custa quanto você puder pagar...

E no final das contas é o gasto mais gostoso e gratificante que se pode ter na vida!

5 comentários:

Dani Malini Noé disse...

Sandraaa, adorei!! Mesmo! E foi até mais do q pensava q poderia ser um "pitaco".
To salvando sua dicas aqui pra não correr o risco de perder a postagem qnd realmente precisar...rsrsr..
um grande beijo

Nathalia disse...

Sandra, adorei esse post! Eu mesma fico me perguntando isso e já havia chegado a essa conclusão... Muito bom, acho que vai servir de incentivo para muita gente, hehehehe

Beijo!

Evelize disse...

Incríevl, nunca li nada parecido. Você está de parabéns! Obrigada por compartilhar. Beijos.

Sonia Facion disse...

Sandra, realmente é caro ter um filho, mas tê-los no colo e depois vê-los crescer e andar com suas próprias pernas, hummm é muito bom!!!

Bjks

Sonia

Isaura Mirela disse...

Oi Sandra, gostei muito do seu texto. Tenho pensado muito nesse assunto, pois sou casada há um pouco mais de 2 anos e o meu esposo tem falado muito em ter filhos, e eu sempre saiu pela tanjente, porque me preocupo muito com tudo isso, mas vc está certa, vai me custar o quanto eu puder pagar. E que venha uma belezinha dessas em breve, rsrsrsr

Adorei o teu blog, estou te seguindo. Se quiser venha me fazer uma visita, vou adorar!!!

Xeruuuuuuuuu