A Dani levantou essa questão e o que me ocorreu na hora foi uma resposta simples:
Custa o quanto você estiver disposta a pagar.
Não vou falar coisas do tipo "onde comem dois comem três", peloamordedeus, ainda tenho senso de responsabilidade! Então vamos considerar a grande maioria das pessoas, famílias de classe média, mulheres que trabalham fora, que estão pagando aluguel ou prestação do apartamento (ou os dois) e tem que ajustar as despesas do bebê em um orçamento que parece não sobrar muito.
Com criatividade e jogo de cintura você consegue fazer muita economia e conseguir o mesmo resultado.
Quer ver só?
Já que a Dani fez a pesquisa, vou seguir o esquema dela:
- A gravidez: Você vai precisar de roupas sim, a partir de um certo momento, mas não precisa ser um guarda roupa inteiro. Algumas peças folgadinhas que podem ser usadas até o fim da gravidez resolvem bem o problema. Cosméticos contra estria não precisam ser absurdamente caros. A menos que você já tenha uma tend6encia imensa, qualquer hidratante resolve. E quer saber qual a opção mais eficiente? Óleo de amêndoas, esse de super mercado mesmo. Eu não usei porque detesto o cheiro, mas minha irmã, muito mais pão dura que eu, usou. Resultado nota 10, nenhuma estria para contar história!
- Ensaio fotográfico: Você quer registrar esse lindo momento, ok, mas precisa ser com o mais caro? Pesquise, pesquise e pesquise. Peça referências, negocie, é só não mostrar ansiedade e, claro, não estar no final da gravidez, quando obviamente você já não tem mais tempo para dar a entender que irá procurar outro profissional.
- Plano de saúde: Considerando que você já tenha, isso não pode ser somado como despesa...
- Enxoval: Todas aquelas roupinhas lindas para recém-nascidos nas vitrines do shopping... Esqueça! Eles crescem super rápido! Não tenha vergonha de pegar emprestado. Aliás, muitas famílias (e esse é o caso da minha) mantêm um estoque que vai passando de criança em criança, sempre se renovando com os presentes e algumas comprinhas. E se você tiver um sobrinho um ano mais velho, considere-se de sorte, pode aproveitar muita coisa. Aí é só comprar algumas pecinhas pra ter o gostinho, porque depois de lavadas, passadas e penduradas, tudo fica muito cute.
- Cama e banho: Tenha o básico para o berço, bebês crescem rápido! Na hora das toalhas de banho é muito importante pensar nisso. Depois de passar raiva com as lindas toalhas de capuz que não envolvem o bebê, bordei toalhas de banho tamanho adulto (escolhi umas bem macias) e vivi feliz para sempre! Aliás, elas sobrevivem até hoje...
- Móveis e decoração: Criatividade = economia. Reforme, pinte, forre, ponha a mão na massa e faça você mesma coisinhas lindas. Aquele bercinho sem graça que sua prima tem no quarto de despejo pode ser pintado, enfeitado e ficar lindo! Até o mais básico dos berços vira um luxo com um protetor bordado.
- Fraldas: Esse é um gasto que não dá pra fugir, a menos que você encare as fraldas de pano. Eu usei, até porque meus meninos não resistiam a mais que 5 dias com as descartáveis. Eu fazia assim: em casa, fraldas de pano, para sair ou viajar, fraldas descartáveis. Minha tormenta era em viagens mais longas, porque as irritações surgiam a partir do sexto dia e aí não dava pra usar a descartável por mais nem um minuto. Já sabendo disso, desde o começo da viagem eu tinha que ter o mesmo ritmo de quando eu estava em casa...
Isso definitivamente é uma economia que eu não recomendo!
- Alimentação: Parte mais fácil, você vai se acostumando com as novas despesas aos poucos e realmente não sente!
- Vacina: Antes de sair aplicando tudo, você tem que analisar a sua região e pedir uma orientação do pediatra sobre o que é realmente necessário. E não faz sentido pagar por vacinas que estão disponíveis nos postos de saúde. Ao menos nisso o governo costuma ser eficiente...
- Higiene pessoal: A primeira compra fica mais cara. Só a primeira. Tem noção de quanto tempo dura um creme para assaduras? Um vidrinho de perfume? Um sabonete?
Bem, até aqui eu só falei em economia... Agora, se você estiver disposta a morrer pensando nas despesas, já imagine-se matriculando o filhote em uma escola bilíngue, desde o berçário. E ainda tem a natação, iniciação musical, relaxamento, academia, e uma infinidade de serviços voltados a bebês que talvez você nem imagine!
Viu? Custa quanto você puder pagar...
E no final das contas é o gasto mais gostoso e gratificante que se pode ter na vida!
5 comentários:
Sandraaa, adorei!! Mesmo! E foi até mais do q pensava q poderia ser um "pitaco".
To salvando sua dicas aqui pra não correr o risco de perder a postagem qnd realmente precisar...rsrsr..
um grande beijo
Sandra, adorei esse post! Eu mesma fico me perguntando isso e já havia chegado a essa conclusão... Muito bom, acho que vai servir de incentivo para muita gente, hehehehe
Beijo!
Incríevl, nunca li nada parecido. Você está de parabéns! Obrigada por compartilhar. Beijos.
Sandra, realmente é caro ter um filho, mas tê-los no colo e depois vê-los crescer e andar com suas próprias pernas, hummm é muito bom!!!
Bjks
Sonia
Oi Sandra, gostei muito do seu texto. Tenho pensado muito nesse assunto, pois sou casada há um pouco mais de 2 anos e o meu esposo tem falado muito em ter filhos, e eu sempre saiu pela tanjente, porque me preocupo muito com tudo isso, mas vc está certa, vai me custar o quanto eu puder pagar. E que venha uma belezinha dessas em breve, rsrsrsr
Adorei o teu blog, estou te seguindo. Se quiser venha me fazer uma visita, vou adorar!!!
Xeruuuuuuuuu
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